era digital nas eleições

O coronavírus acelera a era digital nas eleições

Se a vida não será mais como antes, as eleições menos ainda. É bem provável que a era digital nas eleições transforme cada etapa dessa atividade, por que o novo jeito de socialização veio para ficar, preservar a saúde e a vida. Estaremos preparados? No Brasil, apesar da eleição estar com um pé na era digital, as urnas eletrônicas, esse processo terá que ser aprofundado.

Tempo de eleições

As eleições democráticas desenvolveram uma cultura específica. É um processo que tradicionalmente envolve muita gente da sociedade e dos setores público e privado. Aglomeração é o que não falta, não é verdade? O objetivo desse período eleitoral é criar um clima de disputa de ideias, para que a sociedade coloque sua atenção nas propostas dos candidatos, participe e escolha representantes para construir uma sociedade mais justa e menos desigual.

Entrar no clima

A estratégia básica para motivar cada segmento da população é fazer uma série de eventos. É nesse tempo que aparecem as passeatas, carreatas, discursos, distribuição de santinhos, marchas gigantescas, palanques, reuniões em diretórios do partido com a militância, reuniões com sindicatos de empresários e de trabalhadores e as campanhas de comunicação que envolvem um grande número de profissionais de marketing, jornalistas, relações públicas e muita gente na criação, na produção, e também as pesquisas internas de popularidade que são feitas pelo telefone e por aí vai. Isso tudo vai mudar na era digital das eleições.

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Na hora de votar

Com restrições à aglomeração, tudo precisará ser repensado. Evitar a possibilidade de contaminação é o foco. Ela pode acontecer em muitas partes do processo: mesários; cabine do voto; toque nas teclas; a filas na secção eleitoral; fiscalização etc. Se continuar com esse método tradicional será preciso contratar mais gente para organizar e fiscalizar.

Nos Estados Unidos as primárias, eleições internas dos partidos para indicação de candidatos, foram prorrogadas. Os comícios cancelados, mas o adiamento das eleições não deverá acontecer. O processo está tumultuado. Cresce a ideia de realizar a votação pelo correio, que já é regulamentada em 33 dos 50 estados norte-americanos. Um sistema de votação bem diferente do nosso, de apuração mais lenta, manual e mais sujeito a contaminação do coronavírus.

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Eleitores

Desde a hora que o eleitor decide sair de casa para votar, quanto a forma como votam são etapas importantes que fazem parte do todo. O coronavírus tem o potencial de afetar significativamente o tamanho e a composição do eleitorado. Seja pela capacidade física; os mais velhos, o acesso; as pessoas portadoras de deficiência física ou o medo do contágio. (incluindo o tempo de espera na fila), tudo isso pode prejudicar e desestimular eleitores.

No Brasil temos 5.570 municípios e se as infecções chegarem com força nas áreas rurais, no interior dos estados, nas áreas urbanas e suburbanas afetará eleitores de todos os partidos. Os mais velhos, aproximadamente 20% em 2020 de acordo com o TSE, por pertencerem ao grupo de risco, podem ser os mais ausentes e afetados. Todos esses fatores devem reduzir o tamanho e a forma do eleitorado. No Brasil o voto é obrigatório, mas com a pandemia, muitos não irão às urnas, a menos que comece a era digital das eleições.

O medo e o não comparecimento crescem

A pesquisa recente da empresa norte-americana Pew Research revelou que 66% dos eleitores não querem ir às urnas para votar nas eleições gerais por medo do coronavírus.  Será que os brasileiros sairão de casa para votar? Desde 2006 o percentual de abstenção vem crescendo, na última eleição presidencial foi de 20,3%, quase 30 milhões de eleitores, se somados aos nulos, que cresceram 60%, e aos brancos chegamos a 42 milhões de eleitores que não votaram em nenhum candidato, cerca de um terço do total. Aqui temos dois problemas, o eleitor fugindo das urnas e o medo do coronavírus.

A campanha

Os candidatos, o café, o ovo colorido nos bares

A campanha tradicional dos candidatos é outro ponto frágil. Essas atividades que geram visibilidade local e na mídia, dá resultado gastar sola de sapato, para fazer contato com lideranças locais, aparecer e interagir com seus potenciais eleitores. Esse tipo de evento será mais difícil de acontecer dentro da nova rotina que impõe a distância social, uso de máscaras e higiene frequente. Os candidatos correm o risco de contrair o coronavírus e interromper a campanha ou até desistir.

Os norte-americanos sofrem o mesmo problemas: “A expectativa é que teremos que inventar um novo tipo de política para não sermos capazes de bater nas portas, ir a comícios e cafés”, disse o candidato à Al Jazeera.

“Por que estou fazendo isto?” Biden disse no início do primeiro episódio. “Bem, primeiro, para que possamos continuar conversando. Não podemos mais realizar comícios, mas não estamos nos reunindo em grandes espaços públicos. Estamos vivendo em um novo normal.”

Comícios, militância e televisão

Os comícios tão tradicionais, eventos (almoços e jantares) para angariar de fundos, e os debates presidenciais nas emissoras de tevê, foram impactados nos Estados Unidos e suspensos e provavelmente serão também aqui no Brasil.

Outra diferença dentro da campanha será a ausência dos militantes batendo perna pelas ruas para coletar assinaturas em petições e abaixo assinados. Até reuniões de estratégia de campanha também correm o risco de extinção temporária ou para sempre.

Nos Estados Unidos os candidatos dos maiores partidos que tem apoio dos ricos empresários terão vantagem. Aqui no Brasil os partidos com fundo eleitoral maior para investir nas campanhas também terão vantagem.

Era digital nas eleições

Redes sociais, mídia e marketing digital

Tudo indica que os comícios serão proibidos, por isso a televisão poderá ter mais importância nos debates que promoverá provavelmente sem plateia. No entanto, o contato do dia a dia acontecerá pela internet. O uso das plataformas sociais, Twitter, Facebook, Instagram, Whatsapp e outras, será intensificado e priorizado. A comunicação deverá ser desenvolvida com as técnicas de marketing digital adaptadas para as eleições e claro, começará bem antes da época de campanha paga.

Treinamento

O grupo de apoio ao candidato deverá ter um treinamento específico e aprender a seguir as estratégias definidas. As reuniões da equipe para confirmar e avaliar as ações dentro do cronograma que foi estabelecido e administrar crises, serão virtuais. A definição das personas (clique aqui e veja quais assuntos são tendência no Facebook) é essencial para avaliar os resultados. A comunicação não deve ser somente pelas redes sociais, mas usando e-mails marketing para fortalecer a conexão com os militantes virtuais e fornecer materiais. No período determinado pela lei as campanhas devem ser turbinadas financeiramente para ampliar o alcance e fortalecer a plataforma de comunicação do candidato.

Os candidatos com poucos recursos, que antes se promoveriam com eventos presenciais para atrair a atenção da mídia, farão o mesmo, mas com pouca verba para investir. O bom trabalho nas redes sociais será diretamente ligado a liberdade, pois não são presos a compromissos com empresários, por essa liberdade poderão obter destaque sendo a voz da população e construir interação com a população. Com as eleições na era digital o engajamento com a população nas redes sociais será fundamental.

Que tal? Está preparado para esse novo tempo?

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